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Livro: "Adoração como culto racional" de: Daniel de Oliveira
Produto #2
Sacrifício Agradável
Imagine aquele filho que quando quer alguma coisa se lança no chão no meio da rua, grita, chora, pula, esperneia. Como poderá ser agradável? É claro que falta a este pai pulso e disciplina para com seu filho, em amor e paciência. Agora, pense comigo naquele pai que só traz alegria a sua casa quando esta fora. Como poderá este agradar seus filhos? Imagine ainda aquele irmão que só fala mal e critica o ungido do Senhor. Como poderá ser agradável seu louvor?
O profeta Joel, usado pelo Senhor, congrega o povo de Israel e os chama ao arrependimento pelo pecado e mal que fizeram ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, alertando-os a respeito do Dia da Vingança. Mas havia a possibilidade de uma reconciliação com Deus. E antes que o povo tomasse qualquer atitude em relação a isso, o profeta diz:
“E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade, e se arrepende do mal”.
Joel 2:13.
Creio que Deus não suporta sacrifício exterior e por esta causa o profeta Joel da esta determinação ao povo. Muitos hoje continuam praticando o sacrifício exterior, com roupas santas, gestos santos, expressões santas, (I Pedro 3:3-4), atitudes que nada podem gerar se o interior não estiver em conformidade com o que o Senhor deseja e acabam transformando a adoração em um sacrifício desagradável para Deus. O sacrifício agradável é aquele no qual o Senhor vê pureza, vê equilíbrio, vê sobriedade, vê amor, vê reverencia e temor (Hebreus 12:28). Este é o verdadeiro sacrifício agradável a Deus.
Temos que ensinar que o culto a Deus é algo que brota do coração, de forma suave a exaltar a pessoa do Senhor Jesus Cristo em toda sua excelência, sem bloqueios, chavões ou amuletos para que a presença do Senhor venha. Mas com simplicidade e pureza interior! Desta forma as nossas vidas serão encharcadas com a Presença do Rei. Não podemos levar nossa adoração ao trono do Pai com o objetivo de receber algo em troca. Deste modo, roubamos a essência e perdemos o foco. Devemos adorar ao Senhor pelo que Ele é, sabendo que antes mesmo de pedirmos alguma coisa, Ele já o sabe (Mateus 6:8). Somente assim, apresentarmos uma adoração sem peso, sem culpa ou sem barreiras. Ou seja, uma adoração realmente agradável ao Senhor! Daniel
Adoração é esquecer de si mesmo e focar sómente o Senhor